sexta-feira, 26 de março de 2010

Dívida de esclarecimento

Citei em artigo anterior a Carta Brandi. achei que fiquei na dívida do esclarecimento. Provando então que a internet é, e se expandirá, a mídia do futuro.
Está abaixo transcrito, do blog do Dr. Edson Nogueira Paim, o suficiente para acabar com a dívida, embora haja no texto espaço, ainda que pequeno, para não concordância, mas aí está:

"No dia 17 de agosto de 1953, o Jornalista Carlos Lacerda publicou na Tribuna da Imprensa, uma carta datada de 5 de agosto de 1953 e dirigida a Goulart, naquela época ministro do Trabalho. O documento, cujo suposto autor era o deputado argentino Antônio Jesús Brandi, ficou conhecido como Carta Brandi e relatava os entendimentos secretos que Goulart teria mantido com Juan Domingo Perón, então presidente da Argentina, no sentido da implantação no Brasil de uma república sindicalista, bem como a existência de contrabando de armas argentinas para o país.

Face à gravidade destas denúncias, o general Lott, atendendo à solicitação de parlamentares petebistas, ordenou a abertura de um inquérito policial-militar (IPM), que foi chefiado pelo general Emílio Maurel Filho.

Os primeiros resultados da sindicância efetuada em Buenos Aires, embora admitissem a autenticidade da denúncia, não chegaram a pesar em termos eleitorais, por terem sido divulgados no dia exato do pleito.

Essa questão, porém, só seria devidamente esclarecida quando, ao final da sindicância, foi comprovado que a carta havia sido forjada.
"



A pequena discordância no texto, se dá quando menciona que o General Lott atende a uma solicitação. Tendo conhecido o General, este impávido Soldado que é a quinta estrela da constelação de bravos e sérios comandantes que tivemos, posso assegurar que atendeu uma solicitação sim, mas o fez de moto próprio, tal a gravidade do "contrabando de armas". Quanto a "república sindicalista" todos já sabem do que se trata.

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