segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Programa Eleitoral

Assisto os programas da propaganda eleitoral na TV raramente ( o poder sobre o controle remoto não é meu mesmo). Mas o pouco que tenho assistido me leva a deixar de chamar o responsável pela campanha de Dilma de "marketeiro". Acho até que é um adjetivo deletério. Tal a agudeza de sua percepção, acho que é um cientista político. No entanto devo admitir que há uma relativa facilidade no seu trabalho, na medida que concentrando-se apenas em relalizações e no enriquecimento do País a coisa flui facilmente e passa ser óbvia a percepção por parte do Povo. Tanto é verdade que as pesquisas (embora não ganhem eleição) mostram transferência de eleitorado do Zé, como gostam agora de falar ( soa falso não ?), para Dilma.
Espero que políticos, a própria justiça Eleitoral, a sociedade em geral, perceba que os tempos são outros. O aumento da auto-estima mudou os referenciais. Não adianta humoristas políticos tentarem inverter a ordem das coisas; o paradigma neo-bobo (achei ótima esta criação do engraçado FHC, quando se referia a neo-liberalismo) mostrou ser ineficaz e altamente nefasto para economia de qualquer país. Veja-se o caso dos países que o adotaram em que situação deplorável se encontram. Daí derivam referenciais midiáticos e jurídicos.
Não quero diminuir o trabalho do coordenador técnico da campanha, João Santana, pelo contrário, mas, diante da acachapante diferença de resultados de governo, parece óbvio o resultado do seu trabalho. No entanto uma coisa fica evidente, o caráter didático das peças produzidas. Esta qualidade é inegável. Quiçá esta qualidade ainda aumente mais a quantidade de votos que Dilma arrebatará de seus oponentes e dos neutros e alienados.
Não admitir que Lula é um fenômeno e que sua obra deve ser continuada agora só tem um qualiticativo. E ninguém quer tê-lo.
Que venha Dilma e os benefícios sociais já conquistados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário