sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Os três talentos

Refletindo sobre a missão da futura Presidente, me lembrei da passagem no Evangelho onde Jesus fala da distribuição, antes da viagem do senhor, aos servos, dos talentos e que é citada em (Mat.25).
Em verdade posso dizer que Lula recebeu cinco talentos, em meio a tantos problemas, deficits enormes, economia estagnada, desemprego e todos os demais que caiam do saco de maldades do neo-liberalismo (aliás, neo-bobismo, como dizia o vaidoso, mas engraçado FHC)
Um dos talentos seria a esperança do Povo brasileiro, o principal; um outro seria a sua capacidade de resistir a tantas derrotas e provações; um importante, e que custou a chegar, ainda não plenamente, foi a democracia política, duramente perseguida; outro foi a nossa intrínseca tolerância racial e religiosa; Um enorme e rico país. E o último destes, mas não menos importante, a militância da esquerda, sem a qual não teria chegado a presidência. Militância teimosa como ele, aguerrida, chamada de jurássica, muitas vezes surrada nas ruas pelas forças policiais que teriam a missão de protegê-las.
Acho que foram estes os talentos. E se bem me lembro da parábola, o servo que recebeu um talento, enterrou-o como fizeram os seguidores do neo-liberalismo e acovardados diante de impérios outros, achando que a missão era guardar os recursos, que nem lhes pertenciam, sem multiplicá-los, tão dominados pelo medo estavam, medo que ainda tentam disseminar, pois ainda não entenderam que o Povo Brasileiro é seu verdadeiro senhor.
O segundo, também andou esquecendo da missão de multiplicar. Somente o terceiro entendeu a missão de multiplicar, e cheio da crença no seu Povo, foi capaz de ter sucesso e ser recompensado pelo Senhor.
Quanto ao primeiro? Ah, este foi "lançado nas trevas exteriores", como diz a Escritura.

Portanto, digo mais diretamente à aqueles que são crentes das Escrituras, as parábolas são lições e avisos. Se bem as entendermos facilmente poderemos perscrutar a alma das pessoas e do Povo. No caso presente, posso lhes dizer que o servo que multiplicou os cinco talentos ainda recebeu daquele que nada fez, pois assim foi ordenado.
Hoje vemos (nesta analogia, para os não crentes, ou neste retrato, para os não crentes), que quem entendeu a importância e a missão ao receber os cinco talentos, ainda terá como recompensa o que teria aquele inservível servo. Minas Gerais, e quiçá São Paulo, serão a demonstração clara, inequívoca e plena desta parábola, que me ocorreu na lembrança.
Conforme o tempo vai passando cada vez mais vai se afirmando esta analogia, ou parábola.
Os talentos vão se multiplicando e as recompensas vão se seguindo.
Independentemente de qualquer analogia, posso dizer que as nossas UPP´serão a maior prova de que valer acreditar, de que vale investir, são talentos que valerão ouro puro. Pelo menos Sérgio Cabral e Beltrame mostraram e estão tendo o reconhecimento do Seu Povo.

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