terça-feira, 5 de outubro de 2010

UPPs dilma vez para sempre.

Como as eleições não acabaram no Brasil, ainda tenho de seguir neste assunto apenas, conforme prometido. No entanto aqui no Rio de Janeiro, o nosso Governador obteve aprovação já que suas políticas sociais deram resultado mesmo. Uma delas, a da Segurança, me obriga a reconhecer que ainda será um ponto forte em campanha porque é uma conquista que não pode ser perdida e sequer ser comparada com práticas de antanho, onde a violência pura e simples servia de doutrina, coisa herdada dos tempos idos.
A importância social das UPP transcende a mera concepção de policiamento. Não é apenas uma simplificação de ficar no local. Há de se ver em que local, pois a escolha deste local , além da prévia escolha tática operacional, é uma opção política, é uma opção ética e dela derivam outros conceitos mais profundos. Tenho que testemunhar como morador próximo a uma UPP: a manutenção da segurança permitiu uma inclusão social antes sequer imaginada, muito menos desejada pela maior parte da população. Hoje, subir o morro, é um ato normal e uma alavanca para integração social; mas a pacificação ainda terá de ocorrer dentro da alma dos próprios cidadãos que ainda a confundem como uma ação com cunho eleitoral, ou melhor, eleitoreiro.
Da pacificação irão derivar outras ações, já que o Estado passa a poder estar presente, e deve estar presente; com educação de qualidade, com assitência social, com UPA´s próximas e todos os demais serviços que compõem a dívida social enorme que herdamos de décadas de preconceito e demagogia.
Nosso Governador soube, mais do que interpretar uma necessidade, se comprometer como homem público. Não poupou recursos e não fez apenas das UPP uma única plataforma, pois fez chegar as UPA´s. O que ainda falta é ter uma educação de qualidade, com horário integral, dando espaço para ensino de artes, de laborátorios químicos, de física, ou meramente para poder ler numa biblioteca. Isto também faz parte da dívida social, e é esta educação que irá nos promover a candidatos a primeiro mundo.
Este desafio do Estado, somente será realizado se apoiado pelo Governo Federal, de tão concentrado estão os recursos. Herança de concentração de poder que ainda é precisamos corrigir.
Há de se vencer este desafio, e que seja rápido, pois um Estado cuja capital vai sediar os Jogos Olímpicos em 2016, ou seja já já, não pode mostrar uma mancha social desta dimensão. Se retroagirmos ao passado será a demonstração tácita de incapacidade, incompetência, insensibilidade, insensatez e covardia.
Que o Governo Federal nos ajude a manter UPP´s, UPA´s e sobretudo a Soberania, dilma vez para sempre.


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