terça-feira, 12 de outubro de 2010

Uma grande opção

Realmente, para considerarmos uma opção nesta eleição presidencial, teremos que ver que, qualquer que seja o direcionamento do voto que queiramos dar, se considerarmos os interesses nacionais, teremos apenas uma opção; senão vejamos.

Pensando no interesse do Patrimônio Brasileiro, e principalmente no Pré-sal, que está sendo vorazmente desejado por outros que não nós brasileiros, só temos uma escolha: entre a manutenção deste enorme ativo ou a pseudo-moderna doação para outros povos.

Pensando na governabilidade, temos um Parlamento com maioria nas duas Câmaras já definida nas últimas eleições. O Governo que se opuser a esta maioria não dará um passo e correrá enormes riscos.

Quanto à tão propalada moralidade, aí é que não podemos ver opções mesmo, pois se atentarmos para o escarcéu promovido pela imprensa não podemos discernir, pois se omite remessa de dinheiro para paraísos fiscais, concorrências viciadas na compra de ambulâncias, obras superfaturadas e por aí vai.

O que sobra mesmo é a comparação de resultados, são fatos.
-Um quebrou o País mais de uma vez, o outro gerou o maior superavit da história.
-Um parou o desenvolvimento, ou outro fez crescer 7% o PIB.
-Um deixou queimar a Amazônia irresponsavelmente, o outro reduziu 47% das queimadas.
-Um deixou a Segurança Pública à revelia, o outro promoveu a moralização e modernização das Forças de Segurança nos Estados, tendo o Rio de Janeiro como exemplo máximo.
-Um gerou desemprego em massa, o outro gerou milhões de empregos com carteira assinada.
-Um não acreditou no Pré-Sal, ou lá o deixou escondidinho para servir à rapina. O outro o desenvolveu e devolveu para o Estado Brasileiro.

Para quem se considera brasileiro de verdade não há opção. Para o estrangeiro bom observador, como tem mostrado a imprensa internacional (The Economist, Le Monde, La Prensa, Times e outros) não resta dúvida.

Então, o caráter plebiscitário, que alguns queriam evitar, agora retorna com força esmagadora.
Independentemente das opções da terceira colocada, podendo reverter o quadro, parece-me que uma boa parte de seus votos não irão para lugar nenhum senão engrossar o grande volume de brancos.
Mesmo com a enorme campanha desmoralizante que se moveu na imprensa, de forma abjeta, fato reconhecido até pelos seus seguidores, há de se galgar vinte milhões de votos em meio a uma rejeição imensa. Os brasileiros terão uma mínima chance em meio a maldade, mas terão. É o quanto basta para não confundirmos as opções.
Estando a dezoito dias da eleição, quase três semanas, ainda temos de ter paciência para assistir ao desfile de escândalos e "trololós" fabricados às pressas. Mas, faz parte deste jogo não muito evoluido.
A opção única já existe; cabe então à cada brasileiro que mereça este nome fazer valer os interesses nacionais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário