quinta-feira, 15 de julho de 2010

As eleições e a caminhada de Dilma

O termômetro da campanha marca atualmente uma temperatura baixa, pelo menos no que se refere ao comportamento da mídia. Não tendo muito assunto, afora assassinatos e badalações novelísticas, fica muito difícil falar sobre eleições ou sobre política, pois qualquer menção à desenvolvimnto acaba se referindo aos 5% de crescimento do PIB; acaba caindo em Lula, e Lula leva a Dilma. Pronto, não dá para falar. Se falarmos em pleno emprego, outra vez acaba se referindo ao Lula; e novamente lá vem Dilma. Fico aquí pensando como os jornalistas alugados vão se arranjar para gerar pauta consistente e verídica. Na vertente da coluna social a Sra. Roberto Marinho e a Sra. Abilio Diniz acabaram com possíveis esperanças arostrocáticas. Ficou evidente que a Sra. Dilma é e está muito mais preparada que seus concorrentes. Pelo lado da mídia, falar em eleição é falar de corda em casa de enforcado. Por isso acho que, ou vão cavucar ou produzir, se preciso for, algum escândalo ao jeito "mensalão" ou coisa parecida. Não acho não, pois trazer este assunto de novo pode acabar fazendo o "tiro sair pela culatra". Produzir coisa nova, acabou ficando desmorarizante, depois que aquela senhora do caso ANAC, fumante de charuto, encenou uma peça onde deu tudo errado. Ou então agora a última medida: - se fazer parecer como a continuação de Lula. É a única saída que estão encontrando, pois qualquer coisa diferente acaba sendo retrocesso; volta ao desemprego, à dependência ao FMI, ao escárnio internacional, ao desmonte da indústria, e por aí vai.
No plano do Estado do Rio de Janeiro, aí é que não existe espaço nenhum. Sergio Cabral disse ao que veio. Criou uma nova mentalidade do que significa a coisa pública. Está moralizando a Segurança, apoiando a administração do Delegado Beltrame, que mostra ser, mais do que um homem da Segurança, um homem dedicado a causa pública, cuja seriedade e severidade de princípios só angaria apoio do povo, em toda escala, do mais humilde ao mais abonado cidadão. Apoio este que não se encontra apenas aquí no Estado, mas em todo País. Mosrando que a afinação conseguida entre o Prefeito do Rio de Janeiro, o Governador do Estado e o Presidente em torno da coisa pública, beneficiou o mais importante ator político, o próprio Povo. Vale lembrar que a mídia nunca poupou a Segurança Pública; o Rio de Janeiro sempre aparecia como o caso pior. Beltrame virou o jogo e está ganhando de goleada.
Falta agora o povo escolher uma bancada federal e estadual que ajude a dar continuidade a este projeto de Brasil Novo.
Aqui no Rio de Janeiro a festa está animada e muito boa, pois os candidatos ao Senado, o jóvem Linderg Farias, o experiente Piciani já estão léguas à frente dos demais que sequer se pronunciam.
Quanto aos Deputados ainda há muito o que falar. Mas uma coisa fica clara e cristalina: as campanhas nesta eleição agora terão de discutir programas de maneira objetiva; não mais poder-se-á colocar o "se". Quem fez, fez, não precisa condicionar nada. Desenvolvimento e Brasil grande são temas obrigatórios. Soberania passa ser um tema no qual o povo exige posições claras. Neste terreno Dilma deslancha.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Decalaro a minha opção

Não sou amante de futebol, mas fui o chefe de torcida daqui de casa durante os jogos do Brasil; afinal o Brasil estava na festa.
Não dá para não participar também desta festa das eleições, que foi interrompida durante muitos anos. De 1930 até hoje aconteceram nove vezes acredito, sendo que destas algumas foram interrompidas por décadas. Por isso acho que não posso deixar de exteriorizar neste blog minha posição nestas eleições. Quero participar e creio até que tenha esta obrigação. Por isso declaro publicamente meu voto para Presidente da República e a Governador do estado doRio de Janeiro, mas confesso que ainda não escolhi candidatos aos demais postos. Afinal estou chegando cedo. Prometo que logo tenha escolhido os candidatos a senador, deputado federal e estadual farei pública tais opções.
Primeiramente escolho Dilma Roussef. Não se trata de uma opção na realidade, mas de uma constatação. O Brasil novo, passado à limpo, tem na imagem de Dilma a afirmação de valores há muito esquecidos e até despresados: soberania, justiça social, distribuição de renda, emprego. Aliás, foi a imagem que Lula projetou.
Escolho Sergio Cabral, confesso abertamente, pois além de UPP´s, UPA´s, ação social e de uma demostração de espirito público como há muito não se via, é nascido no berço da democracia legitimamente carioca; mais do que "um menino da mangueira" é um "homem da frutificação". Deram frutos definitivos suas ações em direção aos mais humildes e mais carentes.
Daquí até a posse de Dilma e de Cabral só escreverei sobre eleições e sobre os valores que norteiam a minha escolha.
Aos que eu possa humildemente poder pedir, desejo que escolham Dilma como forma de preservar e evoluir o que já conquistamos. Os que vivem do passado, peço ainda que se despojem de preconceito ou rancor e vejam o melhor para as gerações que nos sucederão.